Gn 1, 1s
O homem é a obra preferida de Deus, assim como todo compositor tem a sua obra predileta, especial. Assim somos nós para o coração do nosso Pai! Esta predileção já deve nos fazer gratos e impulsionados ao serviço.
Deus estava em silêncio quando começou a criar. O silêncio é instrumento da intimidade com aquele que tem a essência de criar do nada. Deus é o único que tem esse poder de tirar do que não existe. “Após o silêncio sempre surgirá uma nova canção”.
Não se pode viver, transbordar unção se não se vive o amor de Deus, único capaz de sustentar os passos a serem dados dentro de uma vida de fidelidade e abertura ao Espírito Santo.
Deus nos criou com um sopro, com algo que vem de dentro, da intimidade. O que existe dentro de Deus senão amor? Quando se estuda, por Deus, o instrumento, a técnica, estamos dando provas ao Senhor de que Sua vontade é a nossa opção.
Deus pode em mim e eu posso em Deus.
Através da música sou potencialmente capaz de refletir, como um espelho, a intimidade do meu coração com o Coração de Deus, mostrando ao mundo que Ele está vivo e ressuscitado. Caso contrário, corro o risco de tornar-me um “marketeiro”, que apenas faz propagandas vazias e sem profundidade. Do que adianta propagar algo que não conheço e experimento?
É a nossa experiência com Deus que nos leva a concluir que somos, antes de tudo, chamados a “ser” e só depois, como conseqüência, vem o nosso “fazer”.
O músico é um instrumento do instrumento de Deus que é a música.
É preciso entender sempre que o músico não é uma peça à parte mas que pertence a um corpo sólido que é a Igreja, devendo assim contribuir com esta, sendo obediente e dócil naquilo que lhe compete. Dentro da Mãe Igreja, o nosso serviço tornar-se –á , então, frutuoso e cheio de sentido.
Que, dia após dia descubramos que o nosso dom precisa nos fazer reconhecer que somos, em tudo, dependentes da graça de Deus!
Por Luciana Fontenele
Consagrada Comunidade Recado
Que maravilhoso esse artigo!
ResponderExcluirNão só interessante mas abastecedor o artigo acima. Participo de um ministério de música aqui em João Pessoa, na Paraíba, e sei muito bem as dificuldades que enfrentamos para sermos bons servos.
ResponderExcluirCom certeza é necessário que estejamos sempre cientes da nossa missão e, acima de tudo para que fomos chamados, como bem define a autora do artigo quando diz que... "É a nossa experiência com Deus que nos leva a concluir que somos, antes de tudo, chamados a “ser” e só depois, como conseqüência, vem o nosso “fazer”.
Parabéns!!!