terça-feira, 17 de março de 2009

Arte Sacra

Em meados do século XVI chegam ao Brasil os primeiros artistas e artesãos de procedência européia. São barreiros e talhadeiros, santeiros e prateiros, arquitetos, mestres-de-obras, pedreiros, marmoristas, carpinteiros e marceneiros que, acompanhando o avanço da catequese e da colonização, constroem e adornam as capelas e igrejas do litoral e do sertão.
Nos séculos XVI e XVII, a imaginária brasileira, em especial a paulista, é caracterizada pelas imagens de barro cozido. O anonimato é predominante na produção colonial, com exceção daquela de origem beneditina.

Frei Agostinho da Piedade (1580-1661) e Frei Agostinho de Jesus (1600-1661) representam magistralmente a criatividade dos ceramistas sacros do período seiscentista brasileiro.
Ao lado dos artistas eruditos pertencentes a instituições religiosas, surgem os artistas populares que dão interpretação própria aos modelos clássicos.

Durante o século XVIII e meados do XIX, artistas brasileiros despontam em várias províncias. Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, e Rio de Janeiro passam a ostentar uma arquitetura e arte religiosa suntuosas. É o apogeu do Barroco no Brasil. Em contraste, a produção paulista ainda caracteriza-se pela singeleza e influência dos modelos hispano-americanos, trazidos das missões jesuíticas do Paraguai e Argentina.

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